Fuga...
Fugiste outra vez dos meus braços,
(destes braços que são para ti dois espinhos).
Assim julga-os,
e é por isso que pensas,
que eu nunca soube te fazer carinhos.
Cezar Cerqueira, 74 anos, filho, irmão, esposo, pai, sogro, avô, tio, primo, amigo, boêmio e contador por profissão; mas não foi com os números que ele liberou seu lado poético, foi contando sim... mas foi contando versos que ele expressou os traços mais recônditos de sua alma. Por isso, a decisão de expor sua poesia para que não cale em seu peito a voz do poeta até hoje anônimo.
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